A Escola da Atopia é antes do mais, um lugar de escuta e intercâmbio, tanto para os pais como para os filhos; encontra-se frequentemente situada no hospital. As dificuldades do tratamento, o medo dos dermocorticoides, a falta de conhecimentos, o isolamento são frequentemente motivos de desespero para pais e filhos. Estes têm necessidade de se exprimir acerca da doença, da sua vida quotidiana, daquilo que receiam. Para tal, é preciso tempo, escuta, conselhos e profissionais com quem conversar e que possam ajudar.
Foram criados locais especificamente dedicados ao acompanhamento dos pacientes com eczema atópico. Trata-se das Escolas da Atopia, também denominadas Centros de Educação Terapêutica para a Atopia. Estes são organizados em torno de uma equipa pluridisciplinar (dermatologista, pediatra, alergologista, psicólogo, enfermeiras), formada para a educação terapêutica.
Trata-se de uma verdadeira equipa hospitalar ao serviço do paciente para atender expressamente à sua problemática ou seja:
- Desdramatizar a doença.
- Compreender a doença e a sua evolução.
- Compreender bem por que foi receitado o tratamento e observá-lo devidamente.
- Compreender bem a importância dos conselhos e cumpri-los: higiene de vida, aplicação dos produtos emolientes.
- Fazer todas as perguntas necessárias para viver melhor com a doença no dia-a-dia.
Escola da Atopia Pr. Baeck (Clínica Universitária Saint Luc em Bruxelas)
A educação terapêutica é utilizada:
- para gerir melhor a doença a longo prazo
- para melhorar simultaneamente a observação do tratamento e a qualidade de vida dos pacientes e da sua família.